9/01/2006

Hipólita (2)


Hipólita sentiu que andava pesada demais, já se arrastava como uma lesma em estado terminal.
Mas tudo na sua vida exige soluções bastante práticas e Hipólita tinha de voltar a andar direita, não fosse mais tarde sofrer de problemas graves de saúde. Hipólita tem uma capacidade incrivel de visualizar tudo o que precisa, assim procurando bem esta encontrou rapidamente o que de mais pesado tinha em si. Era o emplastro do Coração.
Este estava inchado, com um aspecto miserável, já tresandava o infeliz, mais um bocadinho e o coração agastado arrastar-se-ia como acompanhante ao lado de Hipólita. Era um situação insustentável. Assim, certo dia, Hipólita acorda, e calmamente acorda o seu coração e leva-o para a estação de comboio mais próxima. O seu coração conformado, agarrou na sua mala e no seu chapéu de viagem e seguiu Hipólita. Esta comprou um bilhete de ida e volta - carruagem 3, lugar 14, junto à janela - e abandonou seu Coração naquele comboio.
O comboio parte e Hipólita ficará calmamente á espera que seu Coração volte...

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Porra!Vamos lá iniciar uma crítica construtiva ao texto em questão. Em 1º lugar sra Hipólita já ouviu falar de plágio?Esse coração com o seu chapéu cheira-me a pensamento de outrem roubado, durante uma dita cuja ida a um cafezito a meio da tarde. Mesmo assim é digno de se dizer que mesmo com o emplastro longe, a memória dele premanecerá...

3:05 da manhã  

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